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ANTEVISÃO LIGA NOS - O CAMINHO DO TÍTULO

Após quase três meses de paragem, a bola vai voltar a rolar por cá, a Liga volta esta quarta-feira. Fazemos a antevisão, focando-nos na luta pelo título.


Um ponto e dez jogos separam Benfica e FC Porto!


Quem estará melhor preparado para ganhar esta corrida?

Quem será o Campeão da Liga NOS 19/20



Parte II - FC PORTO -


# Enquadramento


Um início de Época que veio mostrar o expectável, um FC Porto a manter a mesma ideia de jogo e a matriz tática das últimas épocas Sérgio Conceição, com nuances criadas pela entrada de novos jogadores como Zé Luís, Uribe, Díaz, Marchesín, mas um FC Porto igualmente poderoso fisicamente, pressionante, agressivo com e sem bola, a sair rápido para o ataque, de forma objetiva na procura de espaços para explorar a profundidade criada pela velocidade dos seus seus avançados.


A verdade é que os primeiros sinais não foram totalmente animadores, com o afastamento da Champions a ser uma autêntica dor de cabeça...desportiva e financeira.

Valeu uma inequívoca Vitória no Clássico da Luz, para mostrar que o Porto estava vivo, bem vivo.


Final de Janeiro, novo momento de crise, Sérgio Conceição coloca o lugar no comando do FC Porto à disposição, depois da derrota por 1-0 na final da Allianz Cup, disparando mensagens para fora e para dentro sobre a falta de “união dentro do clube”.


Já sabemos que a frontalidade da personalidade de Sérgio Conceição nunca deixa nada por fazer ou por dizer, propositado ou não, este foi o ponto de viragem, pelo menos para dentro do grupo, que à entrada para a 20.ª jornada, tinha sete pontos de desvantagem face ao Benfica e neste momento é líder com mais um ponto do que os rivais lisboetas.


O FC Porto está na “pole position” e com a meta a aproximar-se, conseguirá segurar a dianteira para as últimas “10 voltas”?


STRENGTHS (FORÇAS)


  • Com bola é um FC Porto sempre muito objetivo no seu jogar, vertical, incisivo, rápido, que procura constantemente a profundidade pelos os habituais movimentos de Marega nas costas da linha defensiva adversária, pela forma como projeta e afunda os seus laterais Alex Telles e Corona/Manafá como se de verdadeiros extremos se tratassem, criando condições para os alas receberem por dentro e aproximando sempre os médios nos momentos de finalização;

  • Sem bola é um FC Porto com uma reação à perda fortíssima, capaz de fechar espaços e “abafar” os adversários no imediato, não consentido muitas oportunidades para que estes possam sair em transição ou possam voltar a “montar” a organização ofensiva;

  • Luiz Diaz e Corona, como os dois jogadores com maior capacidade para desequilibrar, pela enorme reportório técnico e velocidade que apresentam, que lhes permitem enfrentar situações de 1x1 com elevada taxa de sucesso, mas também pela forma como conseguem dentro do talento e imprevisibilidade que tem, dar critério e assertividade ao jogo ofensivo portista, assumindo ainda papel de relevo por nunca deixarem de descurar os aspectos defensivos;

  • Aproveitamento de situações de bola parada ofensiva. Não há como negar a importância que este momento do jogo tem no FC Porto, seja através de cantos ou livres laterais, cada bola parada é uma oportunidade soberana para os jogadores do FC Porto estarem mais perto do Golo. Mérito de Sérgio Conceição na forma como afincadamente trabalha de jogo para jogo os lances de bola parada, pela coragem que assume no número de jogadores que coloca para finalizar, conseguindo muitas vezes de forma meticulosa ter vantagem numérica no espaço onde é colocada a bola.

  • Obviamente que para este grau de eficiência conta muito a qualidade dos jogadores, a capacidade aérea de quem ataca, o aproveitamento de quem finaliza, e o primor do gesto técnico de quem cruza, e aí uma vénia a Alex Telles ( é incrível a qualidade de cruzamento do brasileiro);


WEAKNESSES (FRAQUEZAS)


  • A rapidez com que o FC Porto quer chegar a zonas de finalização e ao golo, retira algum discernimento, critério e qualidade em fases de construção, muitas vezes parece-nos existir alguma falta de “paciência” que precipita uma saída mais longa em detrimento de se procurar espaços e homens livres que permitam uma entrada e progressão no último terço de forma mais sustentada e apoiada;

  • Em jogos com maior grau de dificuldade e perante adversários que pressionam de forma mais alta (tornou-se mais evidente nas competições europeias), acentua-se as dificuldades do FC Porto sair de forma apoiada, com demasiados erros técnicos e decisionais;

  • Como afirmamos o FC Porto é uma equipa com uma forte capacidade de reacção à perda da posse, conseguindo conquistar rapidamente a bola nos segundos seguintes a perdê-la, contudo, quando não consegue evitar a saída e progressão do adversário, o FC Porto sente dificuldades para impedir que estes aproveitem os espaços nos corredores laterais deixados pela projeção de Telles e Corona/Manafá;


OPPORTUNITIES (OPORTUNIDADES)


  • O FC Porto só depende de si para se sagrar Campeão Nacional, vantagem pontual e vantagem no confronto directo;


THREATS (AMEAÇAS)


  • A grave lesão de Marcano (de fora até ao final da época com uma rotura de ligamentos) e a ausência por castigo de Alex Telles frente ao Famalicão podem condicionar a articulação e segurança do sector defensivo;

  • O caso Nakajima e o seu afastamento do grupo, que prolongado, pode retirar uma opção muito válida num plantel onde não abunda soluções qualitativas;

  • As deslocações a Famalicão e Braga e a recepção ao Sporting são na teoria, os jogos de maior ameaça e grau de dificuldade;






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